O Brasil tem mais de 60 acordos que preveem a produção de hidrogênio verde, segundo um levantamento da BNamericas.
O mais recente envolve um memorando de entendimento (MoU) assinado pela Voltalia do Brasil com o governo do estado do Ceará.
O acordo estima um investimento de US$ 3 bilhões, com a expectativa de gerar 5.000 empregos durante a fase de implementação do projeto, que será estabelecido no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).
No Brasil desde 2006, a Voltalia do Brasil é uma subsidiária do grupo francês Voltalia, que está presente em mais de 20 países e se dedica ao desenvolvimento de projetos e à produção de eletricidade a partir de fontes renováveis.
Atualmente, a empresa opera mais de 1.500 MW em parques eólicos e solares, concentrados, em sua maioria, na região Nordeste do país, onde fica o Ceará.
Até o momento, cinco pré-contratos – com AES, Casa dos Ventos, Cactus Energia, Fortescue e outra empresa que pediu sigilo – e 36 MoUs relacionados ao hidrogênio verde foram assinados pelo governo do Ceará.
Um relatório recente publicado pela BNamericas destacou que os países da América Latina e do Caribe estão na vanguarda dos planos de expansão do hidrogênio, tentando capitalizar seus abundantes e relativamente baratos recursos de energia limpa.
O fundador e presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis (ABHIC), Sérgio Augusto Costa, acredita que o Brasil pode se tornar um dos maiores exportadores de hidrogênio do mundo, especialmente para a Alemanha.
O Congresso Nacional está analisando diversos projetos de lei que visam regulamentar e fomentar o mercado de hidrogênio.
Além de Pecém, há uma série de acordos para o desenvolvimento de projetos de hidrogênio verde nos portos de Suape, Açu e Rio Grande, nos estados do Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, respectivamente.
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