País pode ocupar lugar de destaque na produção do combustível do futuro, mas especialistas ressaltam importância de arcabouço regulatório e incentivos fiscais
Apontado como a alternativa mais eficaz e sustentável para alavancar a transição energética das economias até 2050, o hidrogênio verde se tornou nos últimos anos o eixo central de vários países para a redução da emissão de gases de efeito estufa. O Brasil, apesar de ainda não ter uma política nacional voltada à produção de hidrogênio renovável, vem desenvolvendo alguns projetos por iniciativa de centros de pesquisa, empresas privadas e de Estados interessados em aproveitar o potencial do gás de baixo carbono e seus derivados, como amônia verde e o diesel verde.
Para especialistas, o Brasil, mesmo atrasado em relação a algumas nações mais desenvolvidas, tem condições para assumir a dianteira na produção mundial de hidrogênio verde, já que possui grande diversidade de fontes de energia renováveis – solar, eólica e hídrica –, além de ser abundante na geração de biomassa proveniente da cana-de-açúcar e da cadeia de produção e industrialização de proteína animal. Para que isso se concretize, no entanto, eles ressaltam que o país precisa definir um arcabouço regulatório, criar incentivos fiscais e ter uma política federal para o setor.
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