Programa de desenvolvimento do combustível está em tramitação nas comissões da Câmara dos Deputados
Não que seja o único caminho. Mas o papel que o hidrogênio verde tem na transição energética global, e principalmente na brasileira, fica cada vez mais nítido a cada tragédia climática que ocorre no mundo. A questão é entender se o País vai realmente embarcar nesse voo para o futuro ou, mais uma vez, perder o bonde da história.
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O potencial do Brasil
Segundo o fundador e presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis (ABHIC), Sérgio Augusto Costa, os números atrelados ao potencial que o Brasil tem dão vazão ao gigantismo do segmento. O País, conforme o executivo, pode vir a se tornar um dos maiores produtores de hidrogênio do mundo. E com totais condições de atender tanto os mercados interno quanto o externo. “Se falarmos de investimentos, por exemplo, o potencial brasileiro é de US$ 200 bilhões de investimentos nos próximos 20 anos, de acordo com projeção da consultoria McKinsey & Company”, afirma Costa.
Mas o executivo da ABHIC aponta um ponto nevrálgico, a questão do custo de produção, que ainda está bastante elevado. “Essa é uma questão relevante, não só no Brasil, mas no mundo todo.” Se hoje o custo da produção do combustível está entre US$ 5 (R$ 25,75) e US$ 6 (R$ 30,9) por quilo, em termos competitivos ele precisaria cair para de US$ 1,5 (R$ 7,72) a US$ 2 (R$ 10,3), que é o custo de produção do chamado hidrogênio cinza, extraído do gás natural, a partir do metano.
“Ou seja, ainda há muito a fazer para diminuir o custo de produção, bem como melhorar o desempenho dos eletrolisadores na produção de hidrogênio verde para cada dólar investido.”
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