Estimativas apontam que o Brasil poderá faturar cerca R$ 150 bilhões por ano com o mercado de H2V até 2050, mas ainda há entraves que precisam ser solucionados
O hidrogênio verde no mundo está se tornando a principal opção energética. E aqui no Brasil ele ganha destaque por conta do domínio das fontes renováveis, porém, é necessário estar atento à necessidade de regulamentação para acelerar o crescimento. Uma pesquisa da consultoria Roland Berger mostrou que o Brasil poderá faturar R$ 150 bilhões por ano com o mercado de H2V até 2050, sendo que R$ 100 bilhões seriam provenientes das exportações da commodity.
O presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis (ABHIC), Sérgio Augusto Costa, afirma que o Brasil possui um enorme potencial quando se trata de H2V e derivados. O país pode vir a se tornar, de fato, um dos maiores produtores de hidrogênio do mundo, podendo atender tanto ao mercado interno quanto externo, em especial a Alemanha, que já informou que importará até 70% do insumo para suprir sua demanda, o equivalente a 10 GW até 2026.
“Brasil possui um enorme potencial quando se trata de hidrogênio verde e derivados.”
Sérgio Augusto Costa, da ABHIC
“Se falarmos de investimentos, por exemplo, o potencial brasileiro é de US$ 200 bilhões nos próximos 20 anos, segundo projeção da McKinsey & Company.
Esta é uma oportunidade incrível de transformar o Brasil em um dos maiores parceiros de exportação de derivados de hidrogênio para a Alemanha”, disse Costa à Agência CanalEnergia. Com relação ao mercado interno, o executivo destacou que o H2V poderá contribuir com empresas de diversos segmentos que poderão se beneficiar e participar da transição energética.
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