Aprovação de marco legal em 2024 abre perspectivas e anima agentes. Enquanto etapas de maturação do processo ainda devem ser superadas, projetos avançam e tomam forma em 2025
O ano de 2024 trouxe boas notícias para o hidrogênio renovável, também chamado de hidrogênio verde. Após intensas negociações, a Lei nº 14.948, que trouxe o marco legal foi aprovado pela Câmara do Deputados em julho deste ano. A aprovação foi comemorada pelos agentes do setor, já que o Brasil é visto como um grande potencial para ter uma liderança natural nesse mercado, devido a sua matriz altamente renovável. A aprovação do marco deixou o país preparado para competir e atendeu aos pedidos dos agentes. Esse ‘pontapé inicial’ propiciará que em 2025 projetos sigam seu ritmo planejado e tenham sua decisões de investimento
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Na Associação Brasileira de Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis, a aprovação do marco legal e do PHBC, por meio da Lei nº 14.990, também foram comemorados. Para o presidente Sérgio Augusto Costa, em 2025, o setor estará mais preparado na área regulatória e os investidores ganham mais segurança para atuar no Brasil.
Ele lembra que há um número alto de empresas nacionais e internacionais com projetos envolvendo o H2 e os seus derivados, como a amônia, e-metanol e SAF no Brasil e outros já em andamento, em escala comercial ou projetos piloto. “Esse número deve aumentar consideravelmente a partir de 2025”, vislumbra.
Mas apesar de cenário positivo diante das perspectivas do hidrogênio para 2025 é preciso manter os pés no chão e a racionalidade. Nos últimos anos, dezenas de memorandos de entendimento foram assinados – a contabilização esbarra na marca dos 60 – e as condições renováveis naturais do Brasil trouxeram um misto de hype e euforia com as oportunidades de negócios que o energético pode trazer.
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Sérgio Costa, da ABHIC, pede racionalidade nas ações. Para ele, é preciso uma estratégia coordenada para que gargalos sejam superados, projetos viabilizados e produção e a demanda por H2 se desenvolvam. “Não adianta anunciar uma grande quantidade de MoUs sem o cuidado necessário de avaliar se o projeto é viável e qual a real expectativa de demanda por ele”, salienta.
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